CACHORROS CONTRA COVID-19
- LOYALTY THERAPY
- 28 de mai. de 2023
- 3 min de leitura
Atualizado: 29 de ago. de 2023

É surpreendente como o ser humano é capaz de encontrar soluções inimagináveis para os grandes desafios que o dia a dia lhe impõe, em um mundo cada vez mais agressivo contra sua própria integridade.
Acontece que hoje, quando fazia minhas pesquisas de rotina, encontrei no meio digital WedMD, dedicado à informação científica na área da medicina, um artigo anunciando que especialistas em pesquisa do Ministério da Saúde do Estado de Nova York estão muito otimistas por ter encontrado evidências sobre o que está causando o COVID PROLONGADO.

Mas primeiro temos que saber, o que é o COVID PROLONGADO, também conhecido como covid longa, condição pós-covid, síndrome pós-covid e covid crônica –, mas todos se referem às sequelas enfrentadas por quem já teve covid. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a covid longa “ocorre em indivíduos com histórico de infecção por SARS CoV-2 provável ou confirmada, geralmente até três meses após o início da covid-19, com sintomas que duram pelo menos dois meses e não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo”.
A curiosidade do artigo está dada na forma na que foram encontradas estas evidências, onde utilizaram cães treinados, que são extremamente precisos em detectar, tanto a presença de COVID prolongado, como também a fase aguda da doença. O doutor Iwasaki, professor de imunobiologia e biologia do desenvolvimento na Universidade de Yale, diz que as descobertas sugerem a presença de uma substância química única no suor de pessoas com COVID longo e que os cães podem detectar essas substâncias até 1,5 anos depois de iniciado o COVID.
Outro detalhe curioso é que uma parte desta pesquisa foi feita em Recife, Brasil com 100 voluntários e outra parte no Líbano com 559 voluntários. Esta detecção por cães mostrou uma sensibilidade de 100% e uma especificidade de 98,6% e os resultados sugerem fortemente que o SARS-CoV-2 pode persistir pelo menos em alguns pacientes por longo tempo.
A pesquisa também sugeriu que os cães podem ser capazes de detectar uma variedade de outras doenças em humanos, incluindo câncer de mama, ovário e diabetes. Os pesquisadores sugeriram que estudos futuros deveriam se concentrar em cães farejando diretamente, para realizar testes em massa em espaços lotados, como aeroportos e estações de trem. Implementar programas de triagem de infectados pelo SARS-CoV-2 por cães farejadores estão no alvo de vários países, como recurso de alta sensibilidade e baixo custo para o diagnóstico preventivo.
O que causa o COVID PROLONGADO?
As teorias da existência do COVID PROLONGADO, são varias e acredita-se ser multicausal e provocadoras de desequilíbrio do Sistema Imunológico o qual apresenta-se com uma resposta ineficaz frente ao vírus o que pode deixar "reservatórios enigmáticos de vírus" capazes de estimular a resposta inflamatória crônica de baixo grau, estresse oxidativo e fenómenos de autoimunidade (Sistema Imune Hiperativo) que explicam a presença dos sintomas de autoimunidade, mas por outro lado, a hipoatividade provocaria sintomas de imunodepressão e outras infecções.
Tem tratamento?
Para o Doutor Akiko Iwasaki, PhD, é contraproducente o tratamento baseados na "estimulação ou imunodepressão" do Sistema Imune por causa da dualidade de desequilíbrio do Sistema Imune, por um lado "Doenças Autoimunes e por outro infecções" que ante a evidência de virulência a longo prazo (presença de vírus ou partículas virais) não seria recomendável terapias imunossupressoras, por quanto não "tem um tratamento definido". Em outros artigos pesquisados refere-se que "Não há cura conhecida para COVID longo".
Ortomolecular como alternativa terapêutica.
Entendendo a relação do desequilíbrio do Sistema Imunológico com as alterações biomoleculares que estão na base da explicação da existência do COVID PROLONGADO como são "a inflamação e estresse oxidativo e autoimunidade", a visão ortomolecular de tratar o organismo como um todo através do tratamento destes desequilíbrios bioquímicos que causam a prolongação dos sintomas presentes na maioria dos pacientes, sobre todo em aqueles que apresentam comorbidades prévias.
Tratar o Estresse oxidativo através de uma dieta e suplementação rica em antioxidantes, o uso de probióticos para equilibrar a microbiota intestinal e evitar a disbiose, suplementação para tratar a inflamação crônica persistente, ter um sono reparador, fazer atividade física e conseguir modular o funcionamento do Sistema imunológico, são as alternativas que podem ajudar a uma melhor qualidade de vida e a recuperação da saúde.
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