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O DEUS DO TROVÃO EM PERIGO DE ALZHEIMER



A noticia


Nestes dias circulou nas redes uma notícia que chocou a todos, o ator Chris Hemsworth, de 39 anos, conhecido por interpretar o "Thor" e "Vingadores da Marvel", decidiu dar uma pausa na carreira. Isso após receber o resultado de um exame genético que apontou nele um risco maior de desenvolver Alzheimer.


O resultado obtido indica que o ator tem uma condição rara, com duas copias de genes da apolipoproteína E do subtipo APOE4 (um alelo recebido do pai e outro da mãe).


Ainda nos artigos destacam dois detalhes importantes:


O Primeiro é que “o exame não é para diagnóstico precoce, é para determinar risco, e risco é chance de desenvolver a doença”. "o gene não é pré-determinante, mas é uma forte indicação". Porém, o ator não foi diagnosticado com Alzheimer, mas foi informado sobre a propensão genética.

O segundo detalhe é que o ator chama esta descoberta como uma “bênção”. Ele espera começar a tomar medidas preventivas para gerenciar os riscos, reforçar a saúde física e mental e talvez evitar o desenvolvimento do distúrbio pelo maior tempo possível.


A grande expectativa da ciência hoje está na epigenética, que explora quanto os hábitos de vida e exposições ambientais modificam, anulam ou melhoram a expressão de genes não deterministas.


“Especialistas ouvidos pela Folha de S.Paulo afirmam que esse tipo de teste gera mais ansiedade que benefícios, uma vez que o melhor tratamento para as doenças degenerativas da memória e da cognição ainda é a construção de um estilo de vida mais saudável.”


Afinal, o que é a doença de Alzheimer?


O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa caraterizada por um distúrbio cerebral cujas manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam irreversíveis e progressivas que afetam as funções cerebrais mais nobres, como memória, comportamento, linguagem, atenção, capacidade de planejamento, representando um declínio do estado geral de uma pessoa em relação a um estado anterior e influenciando seu desempenho para as Atividades de Vida Diária (autocuidado, continência, transferências e alimentação).


Epidemiologia


A prevalência mundial de demência aumenta com o envelhecimento, sendo que a partir dos 65 a 69 anos está em torno de 1,2% podendo chegar ao 54,8 % nos maiores de 95 anos.


No Brasil, a taxa estimada de DA foi de 7,7 por 1000 pessoas-ano em indivíduos com mais de 65 anos. A taxa de incidência praticamente dobra a cada cinco anos e as mulheres apresentam incidência mais elevada.



Classificação


Dependendo da idade de início dos sintomas, é classificado como: • Doença de Alzheimer de início precoce, se o início ocorrer antes dos 65 anos. • Doença de Alzheimer de início tardio, se começar depois dos 65 anos.

Por sua vez, essas duas formas são classificadas em dois subtipos: • Família, se houver histórico familiar. • Esporádica, se não houver histórico familiar.


Causas


Na fase pré-clínica (antes de apresentar sintomas), que pode se iniciar na quarta década de vida, ocorre o acúmulo progressivo de placas senis decorrentes do depósito de proteína ß-amiloide anormalmente produzida e de emaranhados neurofibrilares, fruto da hiperfosforilação da proteína Tau, provocando degeneração de neurónios e inflamação cerebral, causada por o envelhecimento associado a interações complexas entre fatores genéticos e ambientais. As áreas mais envolvidas são o hipocampo e o córtex cerebral.


EMARANHADOS NEUROFIBRILARES:


Inclusões dentro do neurônio de elementos citoesqueléticos anormais. Componente principal é a proteína TAU hiperfosforilada. Os emaranhados bloqueiam a informação que é passado pelo neurônio.


SUBSTÂNCIA BETA-AMILOIDE PLACAS DIFUSAS – PLACAS NEURÍTICAS:


As placas senis são lesões extracelulares formadas por restos celulares com um núcleo central proteico constituído pelo peptídeo Beta-Amiloide.



Cada vez mais pesquisas evidenciam a presença de condições bioquímicas derivados dos processos metabólicos consequentes a fatores de riscos, muito comuns em outras doenças crônicas e de autoimunidade, que atuam como sinalizadores ou como gatilhos que podem levar a expressar a doença de Alzheimer. A disbiose, hiperpermebilidade intestinal, o Estresse oxidativo, a Inflamação Crônica Sistémica de baixo grau, glicação e resistência a insulina estão presentes na patogénese da DA.

Os fatores de riscos que desencadeiam estes mecanismos patológicos são:


  • Alimentação desequilibrada.

  • Hábitos tóxicos (Tabaco, álcool, drogas) .

  • Obesidade e sedentarismo.

  • Idade avançada.

  • Antecedente familiar.

  • Poluição e contaminação ambiental.

  • Disturbo do sono.

  • Doenças (Hipertensão, Diabetes, Aides, Depressão, Síndrome de Down, outros)

  • Exposição a radiações

  • Uso de medicamentos (Poli-medicação)

Um estudo epidemiológico que investigou mais de 6000 idosos por dois anos apontou uma correlação positiva entre a presença de Diabetes Mellitus e o desenvolvimento de demência.


Pesquisadores também verificaram que homens com baixa produção de insulina aos 50 anos apresentaram 150% a mais de probabilidade de desenvolver DA do que aqueles com produção normal de insulina.


Recentemente, pesquisadores suspeitaram que a microbiota intestinal desempenha um papel importante no desenvolvimento da doença. Um desequilíbrio na microbiota estaria relacionado ao desenvolvimento de placas amiloides no cérebro —que já foram associadas a origem das doenças neurodegenerativas como Alzheimer.



Aprenda como prevenir o Alzheimer para não sofrer no futuro.


Apesar de ocorrer em idades mais avançadas, o Alzheimer tem um longo processo de evolução até manifestar os primeiros sintomas e, após se estabelecer, não tem cura. Por isso, é importante tomar cuidados para se prevenir desde cedo ou evitar os seus avanços.

Todavia fatores ambientais e o estilo de vida de uma pessoa são determinantes para que essa doença se desenvolva ou não.


A recomendação é que você comece a se prevenir o quanto antes para não sofrer as consequências no futuro.


  • Ter uma alimentação balanceada

  • Dormir bem

  • Fazer exercícios

  • Evitar hábitos tóxicos

  • Controlar os fatores de risco cardiovascular, hipertensão e diabetes.

  • Manter mente ativa

  • Manter vida social ativa

  • Faz avaliação periódica.

  • Mantenha o contato com amigos e familiares .

Mais pesquisas são necessárias para encontrar maneiras de ajudar a prevenir a doença de Alzheimer e demências relacionadas. Pesquisas futuras podem determinar se intervenções específicas são necessárias para prevenir ou retardar a doença em algumas pessoas, mas outras podem precisar de uma combinação de tratamentos com base em seus fatores de risco individuais. Compreender seus fatores de risco e as decisões que você pode tomar agora são importantes para sua saúde atual e futura.

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